FAO ativa apoio antecipado diante do furacão Melissa em países caribenhos

O furacão Melissa causou danos generalizados na Jamaica

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, intensificou as ações para antecipar e mitigar os possíveis efeitos do furacão Melissa no Caribe. O foco principal está na proteção das comunidades rurais, sistemas agrícolas e segurança alimentar em países como a Jamaica, Cuba e Haiti.

A tempestade atingiu a costa jamaicana, como categoria 5, perto de Black River, na paróquia de St. Elizabeth, na Jamaica, trazendo ventos devastadores e chuvas torrenciais enquanto avança para o norte do Caribe.

Ações antecipatórias

Em colaboração com os governos nacionais, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, e outras agências da ONU, a FAO lançou ações antecipadas em Cuba e iniciou análises de impacto na Jamaica e no Haiti.

O objetivo é reduzir perdas agrícolas, salvaguardar os meios de subsistência e fortalecer a capacidade de resposta alimentar das populações mais vulneráveis.

O responsável sénior pela política de desenvolvimento territorial da FAO, Luiz Beduschi, afirmou que a agência está a “mobilizar as suas capacidades técnicas e presença no terreno para apoiar os países na sua resposta ao furacão Melissa.”

O furacão Melissa causou danos generalizados na Jamaica

Intervenções em Cuba, Jamaica e Haiti

Em Cuba, a FAO está a executar o projeto “Ações antecipatórias para proteger e manter a segurança alimentar e a capacidade de produção das comunidades vulneráveis expostas e afetadas por furacões em Cuba”, financiado pelo Fundo Central de Resposta a Emergências, Cerf, com US$ 510 mil.

As ações incluem a distribuição de sementes, telhas, sistemas de irrigação, motosserras e materiais de reabilitação, beneficiando diretamente mais de 15 mil pessoas e indiretamente cerca de 54 mil.

Na Jamaica, técnicos especializados em resiliência e gestão de desastres serão enviados assim que as condições permitirem, para avaliar danos agrícolas e orientar medidas de apoio imediato a agricultores familiares e comunidades rurais afetadas.

No Haiti, as avaliações iniciais indicam perdas significativas nas colheitas e danos à infraestrutura pesqueira e rodoviária, agravando uma situação em que 1,4 milhão de pessoas já enfrentam insegurança alimentar aguda.

A FAO, em coordenação com o Ministério da Agricultura e parceiros locais, prioriza o envio de 1.000 kits de produção alimentar e a restauração rápida dos meios de subsistência na região do Grand Sud.



Fonte ==> Gazeta

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