ENCANTE ou seja esquecido – A neurociência por trás da fidelização e do sucesso empresarial

“Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade.” — Walt Disney

Encantar não é apenas agradar. É ativar o cérebro, tocar o coração e transformar experiências em vínculos duradouros. Em um mercado cada vez mais competitivo, onde produtos se igualam e preços se aproximam, encantar é o que diferencia, fideliza e sustenta o crescimento.

A origem científica do encantamento

O encantamento é uma resposta neurobiológica complexa, que envolve dois protagonistas hormonais: a ocitocina e a dopamina, cada um com papéis distintos e complementares.

Dopamina é o hormônio da recompensa. Liberada quando realizamos uma atividade prazerosa ou atingimos um objetivo, ela está associada à motivação, excitação e prazer imediato. Na fase inicial de uma experiência encantadora, a dopamina acende o interesse e gera euforia, como no início de uma paixão ou em uma venda bem conduzida.

Ocitocina é o hormônio dos vínculos e da confiança. Liberada durante interações sociais positivas — como escuta ativa, acolhimento, contato físico ou momentos de empatia, ela atua em áreas cerebrais ligadas à segurança emocional, memória afetiva e conexão social. É a ocitocina que transforma uma boa experiência em uma relação duradoura.

Encantamento começa com dopamina, mas só se torna fidelização com ocitocina.

Essa distinção é fundamental para líderes que desejam construir marcas memoráveis, equipes engajadas e clientes fiéis. Encantar não é apenas causar impacto — é criar vínculo emocional sustentado por neuroquímica.

“Encantar é fidelizar pelo coração, não pela promoção.” — Myrinha Vasconcellos

Encantamento como estratégia empresarial

Empresas que encantam seus clientes internos (colaboradores) criam ambientes emocionalmente seguros. E profissionais encantados têm mais energia, empatia e sensibilidade para encantar os clientes externos.

Encantar não é improviso. É cultura. É treinamento. É liderança. Empresários que desejam fidelizar precisam investir em:

Preparação emocional da equipe

Ambientes que promovem bem-estar

Processos que valorizam o humano antes do técnico

A jornada do cliente começa no primeiro contato — e cada interação é uma oportunidade de ativar ocitocina e criar vínculo.

“A dopamina desperta o interesse. A ocitocina cria o vínculo. Encantar é fazer os dois dançarem juntos.” — Myrinha Vasconcellos

Foto de Myrinha Vasconcellos sorrindo, transmitindo empatia e conexão, representando o conceito de encantamento e fidelização emocional com o cliente.

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Encantamento e fidelização: uma relação direta

Estudos mostram que empresas que investem na experiência do cliente — com empatia, escuta ativa e personalização, têm maior retenção, melhores avaliações e aumento de receita.

O encantamento transforma o consumidor em defensor da marca, e o cliente em parceiro recorrente.

Sem encantamento, não há vínculo. Sem vínculo, não há fidelização. E sem fidelização, não há crescimento sustentável.

O coração como origem do encantamento

Embora o cérebro processe os estímulos, é o coração que origina o encantamento. Estudos mostram que o coração envia sinais ao cérebro que influenciam nossas emoções e decisões.

O encantamento nasce da intenção, da empatia e do cuidado, e isso começa no coração humano.

Encante ou seja esquecido. Nos negócios, quem não encanta, desaparece.

“Encantar é quando o coração fala tão alto que o cliente nunca esquece a experiência.” — Myrinha Vasconcellos

Por Myrinha Vasconcellos – Especialista em Relacionamento que encanta e fideliza clientes, palestrante, mentora, treinadora. Quer conhecer mais? Vamos conversar. @myrinha.vasconcellos

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