Num mercado cada vez mais integrado e competitivo, a cultura de qualidade deixou de ser apenas um diferencial para se tornar um requisito estratégico. Empresas que investem em processos robustos, certificações internacionais e liderança alinhada a valores de excelência têm conquistado espaço não só no Brasil, mas também no cenário global.
Segundo dados da International Organization for Standardization (ISO), o número de certificações ISO 9001 no mundo ultrapassa 1,2 milhão de registros, com crescimento consistente em países emergentes. No Brasil, setores como serviços, indústria e logística têm liderado a adoção de padrões internacionais de qualidade, impulsionados por clientes mais exigentes e cadeias de fornecimento globalizadas.
O movimento é corroborado por estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que apontam que empresas certificadas tendem a registrar aumento médio de 15% na produtividade e redução de até 20% em custos operacionais graças à padronização e melhoria contínua.
Para o empresário Thiago Burlamaqui de Mendonça, que liderou por duas décadas operações complexas na área de serviços, a cultura de qualidade é construída de cima para baixo. “Não basta ter manuais e procedimentos. É preciso que a liderança incorpore esses valores no dia a dia e transmita à equipe a importância de cada etapa. Quando a qualidade é tratada como valor e não como obrigação, ela se torna parte da identidade da empresa”, afirma.
Durante sua gestão na Liber, Thiago conduziu a conquista e manutenção de certificações como ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 (Segurança e Saúde Ocupacional). Os resultados foram visíveis: expansão do quadro de colaboradores de cerca de 3.000 para quase 6.000 pessoas, ampliação da carteira de clientes de 150 para mais de 300 e reconhecimento por meio de prêmios relevantes como o Prêmio Qualidade Brasil, o Troféu Mérito em Serviço e o Prêmio ISS – Contribuintes do Desenvolvimento, que homenageia as 50 maiores empresas contribuintes de ISS no Recife.
Além de abrir portas para novos contratos e fortalecer a reputação corporativa, essas conquistas tiveram impacto direto na retenção de talentos. Pesquisas do Great Place to Work indicam que empresas com forte cultura de qualidade e ambientes de trabalho saudáveis apresentam 50% menos rotatividade que a média do mercado. Para Thiago, essa relação é clara: “Qualidade não é só sobre o produto ou serviço entregue. É também sobre como cuidamos das pessoas que fazem isso acontecer.”
Com a crescente pressão por padrões ambientais, sociais e de governança (ESG), a cultura de qualidade ganha ainda mais relevância. Empresas que integram eficiência operacional, responsabilidade socioambiental e liderança engajada tendem a prosperar em um ambiente de negócios que valoriza não apenas resultados financeiros, mas também impacto positivo.
O recado é claro: investir em qualidade é investir em longevidade empresarial. Para líderes que almejam crescimento sustentável, o exemplo de trajetórias como a de Thiago reforça que excelência não é destino — é prática diária.
